terça-feira, 30 de novembro de 2010

Massa de Teorias III

Teoria da Gangorra

Porque às vezes a gente come tanta porcaria e não engorda e em outras, se mata de fazer exercícios, passa fome e não emagrace piciroca nenhuma? É simples. O equilíbrio de peso do nosso organismo funciona como uma gangorra. De um lado funciona o programa “Tripa seca” e do outro, o programa “Estoque de lipídios!”.

Antes de mais nada, quero dizer apenas que não sou nutricionista, endocrinologista, educador físico ou afins. E este Blog não é sério! =) Sou apenas um leigo dando pitacos! A explanação a seguir, vem apenas de “my own meandering experience”, como diria aquele velhinho do Filtro Solar

Como funciona? Pense em uma gangorra está com uma das extremidades no chão e a outra no ar. Para que a extremidade que está em cima vá ao chão, é preciso que haja um certo esforço. Se esse esforço é pequeno, a gangorra se move um pouco na direção oposta, mas logo volta à posição original. De um lado da gangorra está o programa “Tripa Seca” e do outro o “Estoque de lipídios”. Suponhamos que eu esteja querendo ir do segundo pro primeiro. Traduzindo esse esforço para a prática, ele seria representado por corridas na esteira, exercícios cardiovasculares em geral e corte de calorias vazias (Ex. Coca-Cola e Chocolate Laka).

De repente perco 1 Kg em apenas um dia. Umas semana depois estou 0,5 Kg mais gordo do que antes da referida perda. O que deu errado? O meu organismo “entende” que o meu status “normal” é o anterior. FDP! Não contente em anular todo meu esforço, ele ainda guardou umas “reservas”! (Deve ser pra garantir que eu não morra de inanição!) O programa “Estoque de lipídios” continuou vigente e fez de tudo e mais um pouco para “compensar” o quilo perdido. Tradução: É como jogar uma pedra e esta apenas quicar no lado elevado da gangorra, no caso “Tripa seca”. Ela se move um pouquinho, mas, imediatamente volta pro lado “Estoque de lipídios”. Ou seja, é preciso enganar o próprio organismo! Não adianta se esforçar por um dia ou por uma semana. Constância é a chave da bagaça.

Com esforço constante, é possível vencer as sabotagens do próprio corpo! Depois de um determinado esforço, perdemos uns quilinhos e chega o esperado momento em que a gangorra pende para o outro lado. Após algumas semanas de estabilidade, o organismo acaba sendo enganado e para de tentar compensar as perdas. Se você aumenta seu peso em 0,5 Kg no almoço e depois gasta 0,8 na academia, com o tempo a tendência é que cada vez mais o saldo se aproxime de -0,3 Kg. Sem  "metabotagens" (mistura de metabolismo com sabotagem). Aí sim! Dá até pra voltar a comer mais. Porque abestado e programado pra remar a favor da maré, ele vai começar a fazer de tudo pra manter-se daquele jeito, que passou a ser o “normal”. Nem que pra isso você precise fazer mais visitas diárias ao Sr. “B”.

A treta é que para voltar para a programação anterior de engorda, é “dois palito”. (Juro que essa antítese  foi involuntária!). Uma sobremesa aqui e uma bebidinha acolá, tudo bem. Só que, depois de um tempo, sem percebermos acaba virando um hábito. A gangorra vai devagarinho voltando pro lado da programação engordativa. E quando ela passa da metade, é que nem a gasosa do carro: vai de uma vez! Quando a gente percebe, já engordou uns 2, 3, 4, 5 quilos do nada!

Por outro lado acontece o oposto com aqueles que querem fazer regime de engorda e não conseguem. Mas definitivamente, isso não deve ser encarado como problema. Afinal, comer é um dos prazeres da vida. E ter um “problema”, o qual uma das possíveis soluções se traduz em mais prazer, não é problema. É fortuna.

Próxima Teoria: Ainda não sei. Mas queria desenvolver uma teoria para a "falta de idéias" ou para a "inconstância do ser humano".

PS: Havia prometido escrever esse post "ainda no mês de Novembro". Missão dada é missão cumprida!

domingo, 7 de novembro de 2010

Perguntas "Da Massa" para "O Massa"

Pergunta de Paulão Correia Jr, 33, Suzano-SP, autor do Blog Geo-Alternativa


Meu caro Eric Mazda
Aproveitando que vossa senhoria é um exímio observador do cotidiano e do comportamento humano, indago-o com a seguinte questã: por que essa galera que passa de carro sempre ouve "we no speak americano" com o volume no talo??? 

Resposta

rsrsrs Eric Mazda foi boa! Como diria entrevistado querendo puxar o saco do entrevistador: "Ótema Pergunta!" Isso representa a necessidade do indivíduo demonstrar (impor) aos demais que é estiloso, popular, top e antenado. Um desejo inconsciente de que as pessoas (vitímas) ao redor reconheçam (saibam de qualquer jeito!) que "eu sou tão fodão quanto essa música". Um fato que na realidade, reflete apenas a insegurança do indivíduo, que precisa da aprovação de outrem para tentar se convencer de seu próprio valor. Sabe de uma coisa? Vou fazer um post no meu Blog com a sua pergunta! Posso?  Abrazzo!   


Réplica

Boa!!! Mas sabe que dessa vez eu não estava sendo crítico? Essa música é um fenômeno! Ninguém consegue ouvir só para si! Mas, de qualquer forma, é claro que vc pode fazer esse posto no seu blog! Abrazzo!!!

 Tréplica


De fato, compartilhar é uma qualidade positiva, também inerente aos hominídeos e a música é boa. Mas é preciso ressaltar que esse tipo de atitude de "querer se perfazer", em maior ou menor grau se faz presente em todos. Olha o autor desse blog por exemplo. Tá querendo se exibir...Mequetrefe, viu!
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