A Decisão
Domingo à tarde, friozinho, chuvinha fina e jogo do SPFC na Tv. Ingredientes ideais para dar uma desculpinha esfarrapada e não sair de casa. Pensei comigo mesmo: “Ah vá à merda! Chuva não mata (só às vezes!) e friozinho é frescura... primeiro jogo do SPFC de um campeonato com 38 rodadas? É programa de índio! Se fosse Libertadores va lá... Vou pegar meu possante rubro e treinar!”
Preparativos
No final de semana passado fui num sítio e não treinei. Duas semanas depois do último episódio http://massapizza.blogspot.com/2010/04/rolezinho-massa.html, decidi que iria simular o percurso até a minha academia, o que seria uma pequena evolução em relação ao último trajeto. Claro que, curisoso e observador que sou levei meu relógio com GPS de novo. Estava até tranqüilo. Tirei o carro da garagem ainda pouco à vontade com essa situação engatei a primeira e fui.
A Decisão II
Ficar duas semanas sem dirigir para alguém que está aprendendo é uma eternidade! Senti isso na pele! Nos primeiros 500 m, me senti completamente estranho no carro, meio inseguro. Pensei: “Num dá, é melhor eu ficar andando por aqui mesmo e fazer mais umas aulas”. Mas já estava próximo da esquina com a AV. Elísio Teixeira Leite, via coletora de grande movimento. Não tinha espaço para manobrar e voltar. E se tentasse, com as minhas atuais “habilidades” bloquearia a rua. Desliguei o carro. Fiquei um tempinho pensando. Não tinha jeito! Teria que encarar aquela maldita conversão, olhando pra ver se não havia carros na pista adiante e se não vinham carros descendo a ladeira em curva do lado oposto. Depois de um minuto de especulação imbriquei o carro acelerei e seja o que Deus quiser...
IIIIIIIIt’s Time!
Consegui fazer a conversão sem maiores problemas. Subi a Elisío em bom ritmo, sem deixar o carro morrer. Peguei a Itaberaba. Tava indo bem. Como ainda não treinei uma droga duma baliza desde que adquiri o auto, resolvi não tentar deixa-lo nas vaguinhas do cemitério que fica opposite of the Gym. O melhor era deixar na rua mesmo, do outro lado do cemitério. Pra isso pensei em contornar o largo da Matriz velha. Fiz isso e ouvi o pessoal na rua: “Tá na contramão!”. Mas não havia outro carro além do meu. Pra minha sorte, a Freguesia do Ó era mais Freguesia do Ó do que nunca nesse momento. Só que o bonitão aqui não quis voltar na contramão e resolveu se aventurar pelas ruas do bairro. Fui descendo umas ladeiras e fui parar na Gym St vs. Av. Santa Marina. Pra pegar a rua da academia teria que fazer mais uma conversão hardcore. Afinei. Então, fui vítima de mais um sintoma que acomete motoristas-de-primeira-viagem-juvenis-sem-experiência: “saiu-do-percurso-planejado-só-sei-andar-pra-frente”. Antes que eu fosse parar no centro da cidade resolvi entrar na segunda à direita.
Preparativos
No final de semana passado fui num sítio e não treinei. Duas semanas depois do último episódio http://massapizza.blogspot.com/2010/04/rolezinho-massa.html, decidi que iria simular o percurso até a minha academia, o que seria uma pequena evolução em relação ao último trajeto. Claro que, curisoso e observador que sou levei meu relógio com GPS de novo. Estava até tranqüilo. Tirei o carro da garagem ainda pouco à vontade com essa situação engatei a primeira e fui.
A Decisão II
Ficar duas semanas sem dirigir para alguém que está aprendendo é uma eternidade! Senti isso na pele! Nos primeiros 500 m, me senti completamente estranho no carro, meio inseguro. Pensei: “Num dá, é melhor eu ficar andando por aqui mesmo e fazer mais umas aulas”. Mas já estava próximo da esquina com a AV. Elísio Teixeira Leite, via coletora de grande movimento. Não tinha espaço para manobrar e voltar. E se tentasse, com as minhas atuais “habilidades” bloquearia a rua. Desliguei o carro. Fiquei um tempinho pensando. Não tinha jeito! Teria que encarar aquela maldita conversão, olhando pra ver se não havia carros na pista adiante e se não vinham carros descendo a ladeira em curva do lado oposto. Depois de um minuto de especulação imbriquei o carro acelerei e seja o que Deus quiser...
IIIIIIIIt’s Time!
Consegui fazer a conversão sem maiores problemas. Subi a Elisío em bom ritmo, sem deixar o carro morrer. Peguei a Itaberaba. Tava indo bem. Como ainda não treinei uma droga duma baliza desde que adquiri o auto, resolvi não tentar deixa-lo nas vaguinhas do cemitério que fica opposite of the Gym. O melhor era deixar na rua mesmo, do outro lado do cemitério. Pra isso pensei em contornar o largo da Matriz velha. Fiz isso e ouvi o pessoal na rua: “Tá na contramão!”. Mas não havia outro carro além do meu. Pra minha sorte, a Freguesia do Ó era mais Freguesia do Ó do que nunca nesse momento. Só que o bonitão aqui não quis voltar na contramão e resolveu se aventurar pelas ruas do bairro. Fui descendo umas ladeiras e fui parar na Gym St vs. Av. Santa Marina. Pra pegar a rua da academia teria que fazer mais uma conversão hardcore. Afinei. Então, fui vítima de mais um sintoma que acomete motoristas-de-primeira-viagem-juvenis-sem-experiência: “saiu-do-percurso-planejado-só-sei-andar-pra-frente”. Antes que eu fosse parar no centro da cidade resolvi entrar na segunda à direita.
Momentos de Tensão
Tirei essa foto sexta-feira voltando da academia imaginando que poderia usa-la algum dia. Mal sabia eu me veria nessa situation apenas alguns dias depois e que a figura seria usada bem mais breve do que eu imaginava! Clique na imagem para ampliar.
Então dei uma volta e saí na mesma que tinha entrado, sem perceber. Quando cheguei no final dela percebi que estava de novo na contramão! (Mas dessa vez não tive tanta blame no cartório: a rua foi recapeada recentemente e não tinha sinalização...coisas da pior administração pública que SP já teve desde que me conheço por gente!) Aí Sim, Fomos Surpreendidos Novamente! Cacete, vai gostar de emoção assim lá em Birigui! Parei o carro em frente ao larguinho para não atrapalhar ninguém. E agora? O mesmo dilema de outrora: Sem espaço para manobras. Só que agora sem poder seguir em frente. Até poderia fazer um “gatinho”, né Dona Nessa? Mas me senti juvenil demais pra arriscar. Não tinha outro jeito! Eu teria que manobrar o carro na via que estava e pegar o sentido certo. Fiquei uns 5 minutos parado observando os fluxos de duas vias pra saber qual seria a melhor hora. Então resolvi. Virei o volante o máximo que pude e joguei o carro pro lado oposto quase subindo na calçada. Nisso o pessoal que vinha teve que desviar um pouco e ouvi algumas buzinas. Mas aguardei a passagem dos malucos pacientemente. Aí uma rezinha, primeira, mais uma rezinha primeira e...UFA!!!! Consegui voltar pro jogo! Resolvi fazer outro caminho. Entrei numas ruazinhas. Eu sabia que uma hora ia voltar pra uma via conhecida, afinal é tudo Freguesia mesmo!
Momento Rubinho
Apesar do meu nome ser "Massa", naquele momento pilotava a la Barrichello. Estava em vias desconhecidas (Itapiranga e Jorge de Freitas, olhando no G. Earth agora) e andando à uma média de 10, 15 Km/h. Então fui parar numas ruazinhas que já havia andado com a minha colega que me dá carona pro trampo. Aí o tico e o teco resolveram funcionar e decidiram que deveria ir pro sentido oposto se o objetivo era ir pra casa! Saí numa alça de acesso. Fiquei achando que ela sairia na marginal, mas fiquei aliviado quando percebi que ela dava acesso a Edgar Facó, que além da Inajar de Souza é a outra via arterial de aceso à Freguesia. Enfim eu poderia voltar para casa.
Momento Felipe Massa
Peguei a via arterial. Não poderia mais andar como uma lesma. Fiquei na direita e pelo menos uns 40 Km/h teria que andar. Acho que cumpri bem essa tarefa... Pelo menos ninguém buzinou! Entrei na Petrônio Portela (a via coletora da minha primeira aventura). Pasmem: Consegui ser mais rápido do que um carro que estava na fila ao lado! Tudo bem que era um Golzinho batedeira (motor a ar do início dos 80’s)...
Mais alguns momentos (juvenis) de tensão...
Ao sinal verde, em dois semáforos deixei o carro morrer. E pior que nervoso, deixei morrer de novo num deles. Mas parece que as coisas estavam conspirando a meu favor. Agradeço às pessoas pacientes que estavam atrás do meu Ford KAtso... Aí faltava pouco. O que era pra ser uma ida à academia, foi um martírio de uma hora!
Percebe-se que hoje o rolezinho foi rolezão. Clique na imagem para ampliar.
Clique no link abaixo para baixar o arquivo de visualização no Google Earth.
Então dei uma volta e saí na mesma que tinha entrado, sem perceber. Quando cheguei no final dela percebi que estava de novo na contramão! (Mas dessa vez não tive tanta blame no cartório: a rua foi recapeada recentemente e não tinha sinalização...coisas da pior administração pública que SP já teve desde que me conheço por gente!) Aí Sim, Fomos Surpreendidos Novamente! Cacete, vai gostar de emoção assim lá em Birigui! Parei o carro em frente ao larguinho para não atrapalhar ninguém. E agora? O mesmo dilema de outrora: Sem espaço para manobras. Só que agora sem poder seguir em frente. Até poderia fazer um “gatinho”, né Dona Nessa? Mas me senti juvenil demais pra arriscar. Não tinha outro jeito! Eu teria que manobrar o carro na via que estava e pegar o sentido certo. Fiquei uns 5 minutos parado observando os fluxos de duas vias pra saber qual seria a melhor hora. Então resolvi. Virei o volante o máximo que pude e joguei o carro pro lado oposto quase subindo na calçada. Nisso o pessoal que vinha teve que desviar um pouco e ouvi algumas buzinas. Mas aguardei a passagem dos malucos pacientemente. Aí uma rezinha, primeira, mais uma rezinha primeira e...UFA!!!! Consegui voltar pro jogo! Resolvi fazer outro caminho. Entrei numas ruazinhas. Eu sabia que uma hora ia voltar pra uma via conhecida, afinal é tudo Freguesia mesmo!
Momento Rubinho
Apesar do meu nome ser "Massa", naquele momento pilotava a la Barrichello. Estava em vias desconhecidas (Itapiranga e Jorge de Freitas, olhando no G. Earth agora) e andando à uma média de 10, 15 Km/h. Então fui parar numas ruazinhas que já havia andado com a minha colega que me dá carona pro trampo. Aí o tico e o teco resolveram funcionar e decidiram que deveria ir pro sentido oposto se o objetivo era ir pra casa! Saí numa alça de acesso. Fiquei achando que ela sairia na marginal, mas fiquei aliviado quando percebi que ela dava acesso a Edgar Facó, que além da Inajar de Souza é a outra via arterial de aceso à Freguesia. Enfim eu poderia voltar para casa.
Momento Felipe Massa
Peguei a via arterial. Não poderia mais andar como uma lesma. Fiquei na direita e pelo menos uns 40 Km/h teria que andar. Acho que cumpri bem essa tarefa... Pelo menos ninguém buzinou! Entrei na Petrônio Portela (a via coletora da minha primeira aventura). Pasmem: Consegui ser mais rápido do que um carro que estava na fila ao lado! Tudo bem que era um Golzinho batedeira (motor a ar do início dos 80’s)...
Mais alguns momentos (juvenis) de tensão...
Ao sinal verde, em dois semáforos deixei o carro morrer. E pior que nervoso, deixei morrer de novo num deles. Mas parece que as coisas estavam conspirando a meu favor. Agradeço às pessoas pacientes que estavam atrás do meu Ford KAtso... Aí faltava pouco. O que era pra ser uma ida à academia, foi um martírio de uma hora!
Percebe-se que hoje o rolezinho foi rolezão. Clique na imagem para ampliar.
Clique no link abaixo para baixar o arquivo de visualização no Google Earth.
Aparecerá um pontinho móvel reproduzindo o trajeto do meu rolezinho caótico. Só mais uma coisinha: clique na chavinha inglesa do lado direito e coloque "velocidade da animação: lenta." Como diria uma amiga minha do serviço: “NIIIIIICE!” Em seguida clicando nas bolinhas que aparecerão, é possível visualizar dados de velocidade, distância, altitude, horário e batimentos cardíacos de mi persona particularizada. (Caramba, bati o recorde de maior legenda de foto do Blogger! rsrs!)
Aí Sim! Fomos Supreendidos Novamente!
No episódio anterior, na hora de entrar na garagem, deixei o carro morrer umas 10 vezes e virei atração turística. E hoje??? EU ENTREI NA PRIMEIRA TENTATIVA! Unbelievable! Me perguntem se tinha alguém vendo isso. NÃO! Nem uma alma viva na rua! Exceto umas crianças que estavam andando de bicicleta e brincando no final da rua, cuja última coisa que iriam prestar atenção é se o bonitão aqui estacionou bem ou não.
Conclusão
Passei por momentos que agora parecem até engraçados, mas na hora só eu sei o que sofri. I ate the Bread that The Devil crushed! Foi uma boa experiência. Peguei tráfego, entrei em frias e consegui sair delas, fiz merlin, fiz coisas boas (poucas mas fiz!) e rodei quase 11 quilômetros, sozinho. Minha experiência se resume a 20 aulas quando tirei a carta, 5 aulas em 2010 e esses rolês que relatei... A conclusão que chego é que, é melhor pra mim fazer mais aulas dessas para habilitados. Já tinha optado por aprender andando no meu carro porque ficar andando por aí em carro alheio sem objetivo é um saco! Mas é o jeito mais rápido e menos traumático de corrigir minhas deficiências. Acho que valerá à pena mais um sacrifício nesse sentido. E o meu jovem carro agradece! De qualquer forma estou feliz pelas dificuldades que superei hoje.
No episódio anterior, na hora de entrar na garagem, deixei o carro morrer umas 10 vezes e virei atração turística. E hoje??? EU ENTREI NA PRIMEIRA TENTATIVA! Unbelievable! Me perguntem se tinha alguém vendo isso. NÃO! Nem uma alma viva na rua! Exceto umas crianças que estavam andando de bicicleta e brincando no final da rua, cuja última coisa que iriam prestar atenção é se o bonitão aqui estacionou bem ou não.
Conclusão
Passei por momentos que agora parecem até engraçados, mas na hora só eu sei o que sofri. I ate the Bread that The Devil crushed! Foi uma boa experiência. Peguei tráfego, entrei em frias e consegui sair delas, fiz merlin, fiz coisas boas (poucas mas fiz!) e rodei quase 11 quilômetros, sozinho. Minha experiência se resume a 20 aulas quando tirei a carta, 5 aulas em 2010 e esses rolês que relatei... A conclusão que chego é que, é melhor pra mim fazer mais aulas dessas para habilitados. Já tinha optado por aprender andando no meu carro porque ficar andando por aí em carro alheio sem objetivo é um saco! Mas é o jeito mais rápido e menos traumático de corrigir minhas deficiências. Acho que valerá à pena mais um sacrifício nesse sentido. E o meu jovem carro agradece! De qualquer forma estou feliz pelas dificuldades que superei hoje.
Hoje o pico foi de 129 bpm, no momento em que fui fazer a primeira conversão hardcore do dia.Em azul a velocidade do bólido rubro pelas ruas Oénses. Clique na imagem para ampliar. Quando a imagem abrir, clique para ampliar mais.
PS: Caramba, perdi mais tempo "manobrando" essas figuras do que o carro! Só consegui deixa-las onde queria editando em HTML (sou meio prego nesse trem), depois de mil tentativas fracassadas de desloca-las no modo de edição "normal".
Olha, devo admitir que fiquei sem fôlego ao ler toda a sua epopéia automobilística!
ResponderExcluirAdmiro isso, pq eu não faço isso não, não sei dirigir bem, não gosto de dirigir, não quero aprimorar minha direção, faço o mesmo trajeto do mesmo jeito há uns dois anos e tá bom. É bem isso, só sei andar pra frente, se tiver que mudar o trajeto, eu choro.
E entrar na contramão? Ah, é um luxo! Por que seguir a maioria, né verdade? Que que tem querer ser diferente? Se tdo mundo tá subindo uma rua pq eu não posso descer ela? E o meu direito constitucional de ir e vir, heim?
Abração e adorei o seu comentário. É bom ouvir opiniões diversas sobre o assunto!
Obrigado pelo seu (hilário) comentário Juliana.
ResponderExcluirE pela paciência de ler um post tão grande! Preciso melhorar o meu poder de síntese!